DECRETO Nº 74529, DE 11 DE SETEMBRO DE 1974. Fixa os Preços Minimos Liquidos Basicos para Financiamento Ou Aquisição de Algodão, Amendoim em Casca, Arroz em Casca, Farinha e Fecula de Mandioca, Feijão, Girassol, Milho, Soja e Sorgo, da Safra 1974/75, Produzidos Nos Estados do Acre, Espirito Santo, Goias, Guanabara, Mato Grosso, Minas Gerais, Parana, Ri...

decreto nº 74.529, de 11 de setembro de 1974.

Fixa os preços mínimos líquidos básicos para financiamento ou aquisição de algodão, amendoim em casca, arroz em casca, farinha e fécula de mandioca, feijão, girassol, milho, soja e sorgo, da safra 1974/75, produzidos nos Estados do Acre, Espirito Santo, Goiás, Guanabara, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, no Território de Rondônia, no Distrito Federal e parte do Estado da Bahia.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando das atribuições que lhe confere o artigo 81, item III da Constituição e de acordo com o disposto no Decreto-lei nº 79, de 19 de dezembro de 1966,

decreta:

Art. 1º

Fica assegurada ao algodão, amendoim em casca, arroz em casca, farinha e fécula de mandioca, feijão, girassol, milho, soja e sorgo, da safra 1974/75, produzidos nos Estados do Acre, Espirito Santo, Goiás, Guanabara, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, no Território de Rondônia, no Distrito Federal e parte do Estado da Bahia, a garantia de preços mínimos de que trata o Decreto-lei nº 79, de 19 de dezembro de 1966, atendidas as condições deste Decreto.

§ 1º Os preços mínimos líquidos para os produtos, estabelecidos em função de grupos, subgrupos, classes, tipos e subtipos, segundo as zonas geo-economicas em que são produzidos, são aqueles que deverão ser efetivamente pagos aos produtores ou às Cooperativas de produtores, livres de quaisquer deduções, inclusive do Imposto de Circulação de Mercadorias (ICM) e da contribuição ao Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (FUNRURAL), atendidas as especificações de classificação oficial vigente ou outras que vierem a ser fixadas, conforme as disposições do artigo 2º deste Decreto assim como as constantes de Instruções baixadas pela Comissão de Financiamento da Produção.

§ 2º Para o amendoim, o feijão e o sorgo, cujos ciclos vegetativos permitem duas colheitas anuais, fica entendido como safra 1974/75 as safras das águas e das secas.

Art. 2º

Os preços mínimos constantes das tabelas anexas a este Decreto, aplicáveis às operações de aquisição e financiamento, referem-se aos produtos mencionados no artigo 1º nas seguintes condições:

Produtos

Peso

Especificação

Normas de Classificação

Algodão.......................

15Kg

Fibra 30/32 mm, tipo 5.

Decreto nº 43.427, de 26.03.58

Amendoim em casca...

25Kg

Subgrupos A, B e C classe ventilado, subtipo C.

Resolução CONCEX nº 79 de 19.10.72

Arroz em casca...........

50Kg

Classe "longo", rendimento; 40% de inteiros e 28% de quebrados, tipo 2.

Resolução CONCEX nº 61, de 23.09.70.

Farinha de mandioca...

50Kg

Grupo industrial, classe branca, tipo 1.

Resolução CONCEX nº 66, de 14.05.71

Fécula de Mandioca....

50Kg

Tipo 2 ou B.

Resolução CONCEX nº 66, de 14.05.71

Feijão...........................

60Kg

Grupo I, classe: branco preto, cores e rajado, tipo 3.

Resolução CONCEX nº 40, de 14.11.68

Girassol.......................

40Kg

Tipo 2.

Decreto nº 8.178, de 07.11.41

Milho............................

60Kg

Grupos mole, semiduro e misturado, classes: amarelo, branco e mesclado, tipo 3.

Resolução CONCEX nº 78, de 29.02.72.

Soja.............................

60Kg

Grupo "média", classes: amarela, verde, marrom, preta e mista 3.

Resolução CONCEX nº 82, de 05.06.73.

Sorgo...........................

60Kg

Classes: branco, amarelo, vermelho e castanho, tipo 3.

Decreto nº 69.279, de 23.09.71.

Parágrafo único. Os níveis de preços correspondentes aos demais grupos, subgrupos, classes, tipos, subtipos ou padrões não especificados no presente artigo, serão estabelecidos em Instruções a serem baixadas pela Comissão de Financiamento da Produção.

Art. 3º

As operações a que refere o artigo 2º deste Decreto serão realizadas de preferência com produtores ou Cooperativas de produtores, podendo, no entanto, as de financiamento ser estendidas, em caráter excepcional, a terceiros.

§ 1º Para a extensão a terceiros das operações em questão, será necessário que esses comprovem ter pago aos produtores ou às Cooperativas de produtores, preços nunca inferiores aos mínimos líquidos estabelecidos neste Decreto e nas Instruções da Comissão de Financiamento da Produção.

§ 2º Os beneficiadores, industriais e exportadores de algodão e os fabricantes de farinha ou fécula de mandioca, poderão ser incluídos nas operações de financiamento, desde que comprovem ter pago aos produtores ou às Cooperativas de produtores, no mínimo, os preços estabelecidos para o algodão em caroço e para raiz de mandioca constantes deste Decreto e das Instruções da Comissão de Financiamento da Produção, segundo zonas geo-economicas, sem quaisquer deduções inclusive ICM e FUNRURAL.

Art. 4º

Fica a Comissão de Financiamento da Produção autorizada a rever, quando necessário, os preços mínimos constantes das tabelas anexas, referentes à safra 1974/75, conforme Instruções a serem baixadas pelo Conselho Nacional de Abastecimento - CONAB.

Parágrafo único. A Comissão de Financiamento da Produção fica autorizada a estender as operações de que trata o artigo 2º deste Decreto ao arroz beneficiado, de acordo com Normas a serem baixadas pelo Conselho Nacional de Abastecimento - CONAB.

Art. 5º

A Comissão de Financiamento da Produção baixará as demais Instruções, necessárias à execução deste Decreto.

Art. 6º

Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrários.

Brasília, 11 de setembro de 1974; 153º da Independência e 86º da República.

ernesto geisel

Alyson Paulinelli

ALGODÃO EM PLUMA

TIPO 5 OU REGULAR - FIBRA 30/32MM

CR$/15 KG

UNIDADES DA FEDERAÇÃO

ZONAS GEO-ECONÔMICAS

ÚNICA

1

2

3

4

5

ESPÍRITO SANTO

-

94,65

91,65

-

-

-

GOIÁS

-

98,40

94,80

90,90

-

-

GUANABARA

91,80

-

-

-

-

-

MATO GROSSO

-

95,85

91,65

87,15

-

-

MINAS GERAIS

-

95,85

99,15

91,80

-

-

PARANÁ

-

101,40

100,20

99,15

97,50

-

RIO DE JANEIRO

91,80

-

-

-

-

-

SÃO PAULO

-

100,80

100,20

99,75

101,40

98,85

DISTRITO FEDERAL

90,90

-

-

-

-

-

BAHIA

-

94,65

92,70

-

-

-

ALGODÃO EM CAROÇO

TIPO 5 OU REGULAR - FIBRA 30/32mm

Cr$/15 Kg

UNIDADES DA FEDERAÇÃO

ZONAS GEO-ECONÔMICAS

ÚNICA

1

2

3

4

5

ESPIRITO SANTO

-

33,15

32,10

-

-

-

GOIÁS

-

34,50

33,15

31,80

-

-

GUANABARA

32,10

-

-

-

-

-

MATO GROSSO

-

33,60

32,10

30,45

-

-

MINAS GERAIS

-

33,60

34,80

32,10

-

-

PARANÁ

-

35,70

35,10

34,80

34,20

-

RIO DE JANEIRO

32,10

-

-

-

-

-

SÃO PAULO

-

35,40

35,10

34,95

35,70

34,35

DISTRITO FEDERAL

31,80

-

-

-

-

-

BAHIA

-

33,15

32,40

-

-

-

AMENDOIM

GRUPO AMENDOIM EM CASCA, SUBGRUPOS A, B E C

CLASSE "VENTILADO", SUBTIPO C

Cr$/25 Kg

A GRANEL

UNIDADES DA FEDERAÇÃO

ZONAS GEO-ECONÔMICAS

ÚNICA

1

2

ACRE

22,25

-

-

ESPIRITO SANTO

-

31,25

30,00

GOIÁS

30,00

-

-

GUANABARA

30,00

-

-

MATO GROSSO

-

34,00

30,00

MINAS GERAIS

32,25

-

-

PARANÁ

-

35,25

34,25

RIO DE JANEIRO

30,00

-

-

RIO GRANDE DO SUL

30,75

-

-

SANTA CATARINA

30,75

-

-

SÃO PAULO

-

35,25

34,25

RONDÔNIA

24,25

-

-

DISTRITO FEDERAL

30,00

-

-

BAHIA

-

30,00

-

ARROZ EM CASCA

CLASSE "LONGO" TIPO 2

Cr$/50 Kg

A GRANEL

RENDIMENTO: 40% de Inteiros e 28% de Quebrados

Unidades da federação

ZONAS GEO-ECONÔMICAS

ÚNICA

1

2

3

4

5

6

ACRE

52,00

-

-

-

-

-

-

ESPIRITO SANTO

-

69,00

68,00

-

-

-

-

GOIÁS

-

69,50

69,00

68,00

65,50

62,50

61,50

GUANABARA

69,50

-

-

-

-

-

-

MATO GROSSO

-

64,50

65,00

65,50

62,00

65,50

60,00

MINAS GERAIS

-

69,00

69,50

68,00

64,00

63,00

-

PARANÁ

-

64,00

65,00

63,00

62,00

-

-

RIO DE JANEIRO

69,50

-

-

-

-

-

-

RIO GRANDE DO SUL

-

59,00

57,00

55,00

-

-

-

SANTA CATARINA

-

62,50

61,00

58,00

-

-

-

SÃO PAULO

-

69,00

68,00

66,00

64,00

-

-

RONDÔNIA

56,00

-

-

-

-

-

-

DISTRITO FEDERAL

61,50

-

-

-

-

-

-

BAHIA

-

63,50

63,00

61,00

-

-

-

RAIZ DE MANDIOCA

Cr$/TONELADA

A GRANEL

UNIDADES DA FEDERAÇÃO

ZONAS GEO-ECONÔMICAS

ÚNICA

1

2

3

4

5

6

ACRE

64,50

-

-

-

-

-

-

ESPIRITO SANTO

101,00

-

-

-

-

-

-

GOIÁS

-

86,00

83,00

86,00

76,50

-

-

GUANABARA

98,00

-

-

-

-

-

-

MATO GROSSO

-

80,00

70,00

74,00

65,00

-

-

MINAS GERAIS

-

98,00

92,00

95,00

98,00

98,00

89,00

PARANÁ

-

101,00

104,00

95,00

-

-

-

RIO DE JANEIRO

98,00

-

-

-

-

-

-

RIO GRANDE DO SUL

-

101,00

98,00

89,00

-

-

-

SANTA CATARINA

-

120,00

120,00

102,00

-

-

-

SÃO PAULO

-

104,00

107,00

101,00

98,00

-

-

RONDÔNIA

58,00

-

-

-

-

-

-

DISTRITO FEDERAL

76,50

-

-

-

-

-

-

BAHIA

-

82,50

-

-

-

-

-

FARINHA DE MANDIOCA

GRUPO INDUSTRIAL - CLASSE BRANCA - TIPO 1

Cr$/50 Kg

A GRANEL

UNIDADES DA FEDERAÇÃO

ZONAS GEO-ECONÔMICAS

ÚNICA

1

2

3

4

5

6

ACRE

12,50

-

-

-

-

-

-

ESPIRITO SANTO

20,50

-

-

-

-

-

-

GOIÁS

-

18,00

17,50

18,00

16,00

-

-

GUANABARA

20,00

-

-

-

-

-

-

MATO GROSSO

-

17,00

14,50

15,50

13,50

-

-

MINAS GERAIS

-

20,00

19,00

19,50

20,00

20,00

18,50

PARANÁ

-

20,50

21,00

19,50

-

-

-

RIO DE JANEIRO

20,00

-

-

-

-

-

-

RIO GRANDE DO SUL

-

20,50

20,00

18,50

-

-

-

SANTA CATARINA

-

22,00

22,00

19,00

-

-

-

SÃO PAULO

-

21,00

21,50

20,50

20,00

-

-

RONDÔNIA

12,50

-

-

-

-

-

DISTRITO FEDERAL

16,00

-

-

-

-

-

-

BAHIA

-

17,00

-

-

-

-

-

FÉCULA DE MANDIOCA

TIPO 2 OU B

Cr$/50 Kg

A GRANEL

UNIDADES DA FEDERAÇÃO

ZONAS GEO-ECONÔMICAS

ÚNICA

1

2

3

4

5

6

ACRE

24,00

-

-

-

-

-

-

ESPIRITO SANTO

34,00

-

-

-

-

-

-

GOIÁS

28,00

-

-

-

-

-

-

GUANABARA

34,00

-

-

-

-

-

-

MATO GROSSO

25,00

-

-

-

-

-

-

MINAS GERAIS

31,00

-

-

-

-

-

-

PARANÁ

-

34,50

35,00

33,00

-

-

-

RIO DE JANEIRO

34,00

-

-

-

-

-

-

RIO GRANDE DO SUL

31,00

-

-

-

-

-

-

SANTA CATARINA

-

39,50

39,50

35,00

-

-

-

SÃO PAULO

-

35,00

36,00

34,00

33,50

-

-

RONDÔNIA

24,00

-

-

-

-

-

-

DISTRITO FEDERAL

28,00

-

-

-

-

-

-

BAHIA

28,00

-

-

-

-

-

-

FEIJÃO

GRUPO I - ANÃO - CLASSE "PRETO"

TIPO 3

Cr$/60 Kg

A GRANEL

UNIDADES...

Para continuar a ler

PEÇA SUA AVALIAÇÃO

VLEX uses login cookies to provide you with a better browsing experience. If you click on 'Accept' or continue browsing this site we consider that you accept our cookie policy. ACCEPT